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Nos últimos anos, assistimos a um crescimento progressivo da procura de novos CEO por parte das linhas de negócio. O conhecimento de processos e uma abordagem analítica são cada vez mais requisitados, competências que caracterizam a função de CFO.
Os impulsionadores desta transformação, que teve início nos Estados Unidos da América, também se encontram no nosso país.
Nos últimos anos, observámos um crescimento progressivo da necessidade de novos CEO provenientes das linhas de negócio. Estes profissionais, também graças a uma abordagem analítica, podem orgulhar-se de possuir um conhecimento aprofundado dos processos.
Existem traços fundamentais que representam um fator crítico e relevante para CFO que ambicionam a função de CEO.
Uma base técnica sólida nas áreas Administrativa, Financeira e Controlo, assim como em processos governance e compliance, representam uma mais-valia. A capacidade de determinar os impulsores de valor do negócio e ter um entendimento aprofundado do mesmo permite também que os CFO compreendam a cultura e processos da empresa.
Experiência internacional, experiência comercial na área financeira (negociação) e operações extraordinárias completam as competências a serem desenvolvidas.
É possível distinguirmos três macro categorias de soft skills que contribuem para enriquecer os Financial Managers: pessoais, profissionais e transversais.
Nas soft skills pessoais destacam-se o gosto pelo que faz, carisma, liderança, empatia, motivação, compreensão das dinâmicas do aspeto humano, capacidade de se relacionar, comunicação e determinação.
Na categoria das soft skills profissionais, podemos mencionar a racionalidade na leitura de números e a capacidade de saber como explicá-los, curiosidade, capacidade de tomar decisões, espírito empreendedor, controlo saudável, sede de conhecimento, confiança em mudar de funções e consciencialização da visão da empresa.
No campo da liderança, o estilo de liderança vencedor é o “consciente”, o que significa valorizar a gestão de relações, compreender como investir nas mesmas e gradualmente construir uma relação que motive a equipa.
As competências transversais referem-se a competências que não são necessariamente específicas da função de CFO, mas que podem ser aprendidas através de experiências diferentes. Incluem elementos como abordagem orientada ao negócio, atenção à digitalização, colaboração contínua com o CEO, partilha da abordagem financeira, cultura de corporate governance e conhecimento do mercado.
Em conjunto com as competências operacionais e soft skills , as competências vencedoras para se tornar um CEO bem-sucedido também incluem a capacidade de gestão de planeamento estratégico. Ter uma visão clara e pragmática da empresa, acompanhada por um entendimento perfeito das funções, custos e processos de negócio é essencial para criar uma empresa de sucesso. No contexto atual orientado para dados, planear passa também por uma análise de dados correta que, na base de sistemas de Business Intelligence, prevê ações futuras e deixa de ser uma ferramenta para apenas analisar o passado.
No mais recente WhitePaper da Michael Page, dedicado à evolução da função de CFO e às novas responsabilidades e oportunidades para a mesma, reunimos dados sobre esta tendência global, apresentamos o motivo de existirem cada vez mais empresas que dependem dos CFO e o quanto a digitalização e processos orientados por dados estão a mudar a função dos CFO.
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Apresentamos uma análise salarial de diversas funções nos diferentes setores de atividade.
