Quando nos perguntamos a nós próprios se temos os melhores membros da nossa equipa identificados, acredito que a resposta é um rotundo “sim”. Mas quando aprofundamos e nos perguntamos se realmente temos o plano de progressão destas pessoas bem definido e comunicado, talvez a nossa resposta já não seja tão linear.

De facto, o nosso último estudo concluiu que 42% dos empregadores subvalorizam o valor que os colaboradores dão à progressão.

Pode ser um dos aspetos mais tradicionais da estratégia de retenção das empresas, mas ainda há um longo caminho a percorrer até estas acolherem a progressão na carreira com o mesmo valor que os colaboradores lhe dão. Auscultados por nós, 6 em cada 10 trabalhadores referiram a falta de progresso como um dos principais motivos para procurar um novo emprego. No entanto, menos de um sexto dos inquiridos considerava ser provável ser promovido em breve.

Neste contexto, o “job hoping” tornou-se uma estratégia eficaz para muitos trabalhadores obterem rapidamente uma promoção e, geralmente, um aumento salarial. Assim a questão que se impõe é: estamos a fazer tudo o que é possível para manter a lealdade dos nossos colaboradores?

Um dos segredos do sucesso passa por ver esta tendência  como uma oportunidade e não um obstáculo. Embora o salário seja indiscutivelmente relevante, a progressão na carreira e o desenvolvimento profissional possibilitam às empresas diferenciarem-se e competirem pelo talento.

Como gestores, devemos encarar o potencial dos nossos colaboradores como importante para a empresa não só no presente, mas também como parte do seu futuro. Assim, dediquemos tempo a pensar no seu desenvolvimento; a escutar as suas necessidades e perspetivas; a analisar o que está a ser implementado no mercado.

Também os dados podem ser nossos aliados. Se possível, investir num programa de análise desenvolvimento de talento dar-nos-á acesso a métricas que permitem identificar caminhos de progressão baseados nas Skills e nas expectativas dos membros da equipa.

O papel do trabalho mudou bastante para os colaboradores. O equilíbrio vida-trabalho; o desenvolvimento profissional e progressão na carreira; os valores e a liderança destacam-se claramente como elementos-chave da Revolução Invisível que vivemos.

A questão final é: Vamos usar a Revolução Invisível como uma oportunidade para triunfar ou queremos simplesmente sobreviver?

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