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A COVID-19 ainda não acabou. No entanto, podemos afirmar que as empresas europeias estão a aprender a viver com ela. Muitas organizações estão a reabrir os seus escritórios, a incorporar novos colaboradores e a iniciar programas de desenvolvimento da equipa, que tinham sido interrompidos no início de 2020.
Então, porque motivo os candidatos não se encontram entusiasmados? A verdade é que os profissionais queixaram-se de diversas dificuldades ao longo do último ano, causadas pelos confinamentos, falsas esperanças e sustos de saúde. Visto que não existe uma vacina para ultrapassar os desafios da saúde mental, deve garantir que possuí uma cultura empresarial de apoio e com políticas que priorizam a saúde mental se pretende atrair o melhor talento.
De forma a ajudá-lo a alcançar esses objetivos, a Michael Page questionou 4900 candidatos na Europa entre Maio e Julho, de forma a perceber como lidaram com a pandemia e como consideram que as chefias devem apoiar a sua equipa no futuro.
Nem tudo é negativo; quando pedido para definir o seu estado de espírito numa palavra, quase sete em dez candidatos responderam positivamente. “Motivado” foi a palavra mais escolhida, seguida por “esperançoso”, o que sugere que muitos profissionais procuram ultrapassar este período difícil.
No entanto, mais de 60% dos inquiridos reportou os impactos negativos da pandemia. No topo da lista encontramos elevados níveis de stress/ansiedade (22% dos candidatos), perda ou aumento de peso (20%) e declínio da qualidade do sono (19%).
É demasiado simples atribuir estes efeitos adversos unicamente ao isolamento e trabalho remoto, 65% dos candidatos afirmaram que não se sentiam sozinhos ao trabalhar a partir de casa. Um fator significativo pode ser o número de colaboradores que acreditam que as suas chefias têm faltam de empatia e compreensão. 40% sentiram que o seu manager negligenciou a sua saúde mental e 50% afirmaram que foram menos valorizados pelo seu trabalho. Com ou sem uma estrutura de apoio, os candidatos desenvolveram as suas próprias estratégias de defesa. Exercício (57% dos inquiridos), alimentação saudável (52%) e manter o contacto com amigos e entes queridos (52%) são as opções mais comuns.
Com os colaboradores sob pressão, qual foi a abordagem das empresas perante os desafios da saúde mental? Apenas 26% dos inquiridos indicaram que a sua empresa atual ou anterior realizou comunicações sobre a saúde mental, enquanto somente 22% indicaram que as chefias realizaram ações ou políticas para abordar este problema.
A falta de comunicação sobre a saúde mental parte de ambos. Apenas 27% dos candidatos sentiram-se confiantes para falar com o seu manager sobre saúde mental; sendo mais provável falarem com os seus familiares (82% dos inquiridos), amigos (75%) e com médicos e profissionais de saúde mental (73%). Apenas um terço referiu sentir-se confiante para falar sobre saúde mental com os seus colegas, sugerindo que ainda existe um estigma associado a esta questão no local de trabalho.
Os candidatos deixam alguns conselhos para as chefias no que concerne à construção de uma cultura organizacional que priorize a saúde mental. Mais de metade acredita que as empresas deviam apostar mais no trabalho flexível e considerar políticas como proibir emails e reuniões fora do horário oficial de trabalho. Outras das principais ideias incluem programas de reconhecimento de colaboradores (37% dos inquiridos), melhor comunicação com managers de forma a controlar melhor o tempo e planeamento de tarefas (36%) e iniciativas de “bem-estar” desde workshops de meditação a cursos de alimentação saudável (31%).
A Michael Page compreende a importância de encontrar a pessoa certa, não só tendo como base as suas competências e experiência, mas também garantindo que se adequa à cultura e dinâmica de trabalho da empresa. Se pretende falar com um dos nossos consultores especializados sobre como a Michael Page pode ajudá-lo a encontrar o talento certo para a sua empresa, ou falar sobre os resultados do nosso mais recente estudo, contacte-nos.