Notebook, celular, caderno e caneta sobre mesa de madeira.

Como consequência da recente pandemia, as empresas viram-se obrigadas a alterar a sua filosofia relativamente ao teletrabalho. As grandes multinacionais já tinham políticas definidas para o teletrabalho, em oposição à maioria das pequenas e médias empresas.

No geral, as empresas em Portugal não aderiam ao home office por vários motivos, nomeadamente a falta de meios tecnológicos, a falta de sistemas de medição de produtividade em trabalho remoto e principalmente por falta de confiança nos colaboradores. O confinamento, e consequente o recurso generalizado ao home office, contribuiu largamente para que todas as empresas verificassem que é possível trabalhar remotamente de uma forma eficiente. Verificou-se até que algumas pessoas trabalharam mais horas do que quando iam para o escritório, conseguindo ao mesmo tempo um melhor equilíbrio entre vida pessoal e pessoal, eliminar as horas passadas no trânsito ou transportes públicos e, claro, evitar a contaminação. O teletrabalho veio para ficar e deverá passar a coexistir num modelo misto com o trabalho no escritório. As empresas estão a redefinir os seus espaços para respeitar as distâncias de segurança, enquanto muitas estudam simultaneamente uma redução da dimensão dos seus escritórios, com maior recurso ao home office e a consequente poupança de custos que esta situação acarreta.

Iremos recrutar remotamente?

Também o recrutamento sofreu algumas alterações, com a passagem das entrevistas com os recrutadores e clientes, bem como as reuniões, para uma vertente online. As empresas atribuem ainda a máxima a uma entrevista final presencial, para que possam conhecer pessoalmente o futuro colaborador e para que este conheça em retorno as instalações e futuros colegas. Contudo, o confinamento provou que, com a assessoria correcta, é possível desenvolver um processo remoto de recrutamento e integração do novo colaborador rápido, seguro e eficaz.

O que deve um candidato considerar na pesquisa de emprego digital?

Ao procurar emprego e candidatar-nos através da internet, devemos ser conscientes do impacto da nossa marca pessoal nos possíveis empregadores. Isto passa por elaborar um perfil claro e completo no LinkedIn, que permita que o profissional se destaque nas pesquisas e promover o nosso posicionamento na rede através de vídeos e artigos que possam gerar views.

Caso surja a oportunidade de ser entrevistado remotamente, é essencial garantir uma boa ligação de rede, um ambiente calmo e sem distrações, uma linguagem corporal adequada e uma imagem pessoal profissional e cuidada.O segredo será abordar a entrevista virtual como abordaria a presencial.

Como aumentar as hipóteses de sucesso?

Antes de mais, o candidato deve definir bem o tipo projetos que procura, pois desta forma conseguirá fazer uma pesquisa mais eficiente. Em função do perfil e da função que procura, no geral, existem quatro motores de busca para o candidato. O primeiro são as empresas de recrutamento; o segundo é pesquisa de emprego através dos portais de emprego online, como o Linkedin; o terceiro é tentar criar oportunidades através da sua rede de contactos (fornecedores, clientes, antigos colegas de trabalho, de universidade, entre outros); o quarto e último é a elaboração uma lista de empresas onde gostaria de trabalhar, procurando um contacto relevante através do LinkedIn e abordando-o diretamente.

Recomendam-se alterações ao formato do CV?

A nossa recomendação é, na maioria dos casos, manter o CV tradicional. Contudo, podem existir certos perfis tecnológicos ou criativos em que a apresentação de um portfólio pessoal será uma mais-valia.

 

Consulte os nossos conselhos e prepare-se para a sua próxima entrevista aqui.  

 

Publicado a 22/06/2020

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