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Desde Software Developers a Cybersecurity Experts, os profissionais tecnológicos desempenham um papel extremamente importante no mundo moderno. Por isso, é expectável que muitas pessoas sejam atraídas para funções de IT, que lhes fornecem a possibilidade de seguir uma carreira intelectualmente estimulante e financeiramente recompensante.
Mas ninguém se torna um profissional tecnológico especializado de um momento para o outro! Além de ter talento e qualificação, é necessário escolher a especialização que corresponde aos seus interesses, competências e personalidade. Para ajudá-lo a planear o seu percurso de carreira, apresentamos as seis principais funções tecnológicas em 2022, bem como as competências e qualificações que as empresas procuram quando recrutam estas posições.
Metodologias de desenvolvimento de software como “Agile” ajudam as equipas a entregar produtos de qualidade rapidamente ao encorajar o desenvolvimento, colaboração e responsabilidade. Para muitas empresas, estas metodologias não são suficientes para quebrar barreiras entre as suas equipas de desenvolvimento e operações.
Surge então o DevOps. Como o nome sugere, esta metodologia permite que as equipas de desenvolvimento e operações trabalhem em harmonia no ciclo de vida de desenvolvimento de software, desde o planeamento e codificação, ao desenvolvimento e monitorização. Os DevOps Engineers promovem a integração do desenvolvimento e testagem de code, com a utilização de ferramentas que permitam que as equipas colaborem e forneçam feedback quase em tempo real.
DevOps é uma abordagem muito económica em termos de desenvolvimento de software e testagem, sendo este um motivo para a ampla procura desta função de IT. Outro motivo é o crescimento acentuado da cloud ao longo dos últimos dois anos. Com o aumento dos projetos de desenvolvimento da cloud em número e complexidade, os DevOps Engineers desempenham um papel fundamental na otimização de desenvolvimento de aplicações para responderem às necessidades do utilizador e das empresas.
Data Scientist é uma das funções mais avançadas de IT, blending statistics, mathematics e computer science. De facto, devido à complexidade intelectual da função, muitas empresas esperam que os candidatos de Data Scientist tenham um doutoramento numa das áreas mencionadas.
Mas não seja induzido em erro ao pensar que Data Scientist é uma função académica. As empresas contratam estes profissionais para analisarem e extraírem informação de um grande conjunto de dados, com o objetivo de ajudá-las a conduzir as suas operações e estratégias de negócio. As empresas que tiram partido dos dados conseguem reduzir custos, melhorar as suas decisões e encontrar novas oportunidades de mercado. Resumindo, os Data Scientists necessitam de ter competências para o negócio, assim como para números.
É possível afirmar o mesmo para Data Analysts, apesar de esta função de IT diferir de forma significativa de um Data Scientist. Os Data Analysts têm a tendência de trabalhar com dados existentes, enquanto os Data Scientists criam processos do zero para obter essa informação. Os bons Data Analysts são excelentes na criação de gráficos e relatórios que apresentem dados de uma forma apelativa e convincente.
As organizações estão a tornar-se cada vez mais orientadas para dados, por isso a procura por estas funções aumenta. Atualmente, as empresas obtêm dados complexos em “bruto” de um amplo leque de recursos, inclusivamente redes sociais, bases de dados e da Internet of Things (IoT). Os Data Scientists têm um papel importante na partilha de perspetivas relevantes com base em dados não processados.
Se está a considerar uma carreira em Data Science ou Data Analysis, a possibilidade de substituição destas funções de IT por processos automatizados pode ser uma preocupação, visto que as empresas estão a investir em ferramentas de machine learning para a construção de modelos de previsão. Contudo, apesar de estas ferramentas serem cada vez mais utilizadas, são poucos os especialistas que acreditam que vão substituir os Data Scientists e os Data Analysts. Os dados continuam a precisar de ser tratados e preparados de acordo com as necessidades de negócio das empresas – uma tarefa mais adequada a seres humanos com os conhecimentos especializados.
O setor de IT está repleto de profissionais brilhantes com ideias excelentes para desenvolver tecnologias de topo. Mas isso não é suficiente para disponibilizar um produto no mercado. Para tal, é necessário alguém que tenha uma visão completa e que converta as diferentes vertentes de um projeto numa estratégia coesa.
Essa pessoa é um Project Manager, uma função que combina technology operations com general management. Responsável por dirigir um projeto deste o início à sua conclusão, o IT Project Manager deve:
Num mundo corporativo cada vez mais digitalizado e global, as empresas necessitam de se adaptar rapidamente à mudança de circunstâncias, de forma a introduzirem produtos e serviços no mercado. Para que isso seja possível, precisam de líderes com uma boa capacidade de decisão e que transformem um conjunto de requisitos complexos numa estratégia coerente – por outras palavras, IT Project Managers. Se possui competências de liderança, gosto pela tecnologia e capacidade de motivar a mudança na sua empresa, esta é uma carreira com excelentes perspetivas a longo prazo.
Existem dois tipos de Web Developers: front-end e back-end. Os Front-end Developers preocupam-se com a aparência de um website e com a forma como os utilizadores vão interagir com o mesmo. Os Back-end Developers preocupam-se com as funcionalidades básicas de um website e como este interage com a base de dados, servidores e cloud.
À medida que progride na sua carreira e adquire conhecimento e experiência em diferentes linguagens de programação e frameworks, surge uma terceira função: Full-stack Developer. Estes profissionais conseguem desempenhar na perfeição processos de back-end e front-end. Conhecem as tendências de negócio e as best practices de experiência de utilizador, uma mais valia para aconselhar e consultar sobre estratégia. Os Full-stack Developers devem ser bons comunicadores, ter a capacidade de trabalhar com clientes e investidores e reportar ao senior management.
Devido ao valor que podem acrescentar a uma empresa e à crescente necessidade de web development no setor de Technology, não é surpreendente que os Full-stack Developers sejam procurados em 2022. As empresas, ao contratarem Developers, não procuram apenas excelentes competências de código. Procuram também talento com a capacidade de adaptação e flexibilidade para acelerar e modernizar o processo de desenvolvimento; e os Full-stack Developers estão bem posicionados para responder a esta necessidade.
No entanto, não é uma função de IT fácil nas primeiras fases da sua carreira. Aproveite qualquer oportunidade que surja, tanto para processos de front-end como de back-end, para que obtenha credibilidade no mercado como um candidato especializado em ambas as vertentes.
Consegue pensar como um hacker e identificar as vulnerabilidades no sistema de segurança de dados da sua empresa? Consegue também pensar como um Business Executive e desenvolver uma estratégia de cibersegurança que irá proteger a reputação da empresa? Se sim, a função de Cybersecurity Analyst poderá ser o emprego ideal para si. Irá trabalhar de perto com os Cybersecurity Architects e Engineers. Apesar de existir uma ligação entre estas funções, sendo por vezes confundidas entre si, não são o mesmo. Os Analysts estão na primeira Linha de defesa, monitorizam a rede da empresa para detetar lacunas e vulnerabilidades. Com base nesta análise, os Cybersecurity Architects e Engineers conseguem definir e implementar sistemas de resposta às ameaças identificadas.
Com cada vez mais empresas a adotarem estratégias de digitalização do negócio, tornam-se mais vulneráveis a ciber-ataques e os diversos ataques tornados públicos em Portugal no primeiro trimestre de 2022 demonstraram-nos bem essa fragilidade. Para mitigar este risco, as organizações procuram contratar especialistas de cibersegurança que consigam prevenir, detetar e responder a cyber events. Identificámos uma elevada procura de Cybersecurity Analysts e funções de IT nos vários setores, mas particularmente em Financial Services, Healthcare, Government e Retail.
Cybersecurity Analyst é uma função de IT de nível intermédio que tipicamente exige pelo menos três anos de experiência de trabalho em funções de segurança de informação. Se está a iniciar uma carreira tecnológica, considere funções de segurança de entry-level como Security Administrator.
A função de Business Analyst é multifuncional e os profissionais nesta posição podem ter conhecimentos e especialização em áreas como Computer Science, Finance e Marketing. Independentemente da sua especialização, todos os Business Analysts têm um gosto especial pela identificação e interpretação das necessidades dos clientes, traduzindo-as em estratégias de negócio aplicáveis.
Algumas das responsabilidades mais comuns de um Business Analyst são a análise financeira, análise de fluxo de dados e gestão de projeto. Elevadas competências de comunicação e colaboração são essenciais para esta função visto que os Business Analysts trabalham com equipas de Designers, Developers e Quality Assurance para implementar correções e melhorias de produtos.
A procura de Business Analysts já é elevada e espera-se um aumento ao longo dos próximos dois anos. Um dos principais motivos para esta procura é a transformação digital e a capacidade das organizações obterem um vasto conjunto de dados sobre o seu negócio. Estes dados podem dar às empresas uma vantagem crucial sobre a sua concorrência – se tiverem pessoas na sua equipa com as competências para interpretar esses dados e torná-los em perspetivas e soluções úteis.
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