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Mudar de profissão e redirecionar a carreira é cada vez mais uma tendência de quem não se sente feliz e realizado no trabalho.
Esta decisão, geralmente morosa, obriga a uma avaliação rigorosa e a todos os níveis. Portanto, mesmo sendo uma tendência, não deixa de ser um desafio, independentemente da fase profissional e da idade.
Num primeiro momento, a pessoa deve ter a garantia de que é uma mudança de carreira que quer e precisa, certificando-se de que a sua insatisfação não está ligada a outros motivos que geram uma frustração destrutiva, como por exemplo: pouca valorização e reconhecimento profissional, a falta de identificação com a cultura e os valores da empresa, dificuldade de integração na equipa, insatisfação salarial etc.
Se for, claro que a desmotivação não seria ultrapassada com uma eventual mudança de carreira e se constatar que atravessa, de facto, uma desrealização profissional… estamos perante uma perceção que facilitará todo o processo futuro.
O planeamento para o projeto de transição de carreira deve começar pela escolha de um caminho alinhado com os objetivos que tem para si e com o potencial que reconhece ter, bem como com a realização profissional. É importante desenvolver um bom plano de ação, ajustando expetativas e prevendo certos riscos/consequências, como por exemplo, garantir reservas financeiras; posicionar-se num nível de senioridade inferior face ao que estava habituado; preparar-se para ofertas de emprego com salários significativamente mais baixos, etc.
Depois de ponderar, se efetivamente quiser avançar, considere estas dicas:
Sabe o que não quer… mas está certo do que pretende?
Deve, em primeira instância, reconhecer as suas limitações e ser realista. Em contrapartida, deve conhecer muito bem os seus talentos, saber o que o move, o que lhe dá mais energia e satisfação, se é uma pessoa mais criativa ou se é mais analítica e com mais facilidade em enquadrar-se em ambientes formais. Depois desta fase de autoavaliação de competências, mantenha-se fiel ao que delineou e não se desfoque do caminho e dos fortes argumentos que o trouxeram até aqui.
Crie ou desenvolva networking e partilhe com os seus contactos as suas novas ambições. Converse com profissionais da área, com maior ou menor senioridade, e procure aconselhamento enquanto projeta a imagem de um profissional consciencioso e interessado, com uma boa capacidade de escuta. Esteja presente em eventos importantes da área ou do setor, tanto com o objetivo de aprender como o de manter a regularidade destes contactos.
Poderá chegar à conclusão que seria benéfico investir em determinada formação para o ajudar a desenvolver determinada competência ou adquirir vantagem competitiva. Durante este processo não exclua oportunidades que o aproximem de experiências profissionais como a realização de um estágio, um projeto de voluntariado ou um emprego em regime de trabalho temporário. Todas estas alternativas poderão influir significativamente numa decisão de empregabilidade futura.
Muitas empresas procuram o ’perfil perfeito’, que possua uma experiência correspondente com as tarefas a desempenhar, mas também é verdade que temos muitas organizações que estão menos conservadoras, reconhecendo a diversidade formativa e valorizando ’a pessoa que sai da sua zona de conforto’.
Não obstante a decisão que tomar, é importante destacar que nos bastidores de uma decisão de mudança de carreira existe muita coragem, verdadeira determinação e segurança - que não devem em momento algum ser descurados. Confie nas suas soft skills, cada vez mais decisivas nos processos de recrutamento e avance com a garantia de que muitas competências são transferíveis e que serão utilizadas independentemente das funções a desempenhar. Boa sorte!
Só aqueles que se arriscam a ir longe é que possivelmente descobrem o quão longe se pode ir
Thomas Stearns Elliot
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