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Algumas tendências como as Blockchain, as carteiras digitais e os robôs-conselheiros irão acabar tornar-se tecnologias fundamentais. Embora sejam essencialmente os Estados Unidos da América a trilhar este caminho, a Europa está a impor-se como uma força cada vez mais pertinente e importante, no que se refere ao Mundo das Startups tecnológico-financeiras.
Imagine uma plataforma digital online onde os utilizadores podem fazer e verificar todas as transações por si solicitadas, de forma instantânea e em rede, sem que seja necessária a presença de uma autoridade central. Uma plataforma onde não teria de ser sujeito a um sistema de bloqueio imparcial e onde seria possível ter a possibilidade de aceder a alguns dados de forma digital, sempre que necessário.
Os especialistas afirmam há bastante tempo que a Blockchain revolucionará o setor financeiro. No entanto, a tecnologia poderá ser usada em qualquer setor onde se verifique a necessidade de garantir uma troca de dados. A empresa Woleet, com sede em França, disponibiliza serviços de bloqueio de rastreamento para detetar, por exemplo, a origem de produtos farmacêuticos, visando evitar a sua falsificação.
De acordo com Christoph Trauttenberg, Diretor da Michael Page Áustria, “muitos dos grandes bancos encontram-se atualmente a investir em tecnologias de blockchain, evitando a perda de receita para as futuras Startups”. Acrescenta ainda que “não há dúvida de que este fator irá influenciar a procura de candidatos”.
Com a tecnologia Blockchain, a procura de perfis de gestores de clientes, consultores financeiros e analistas financeiros será melhor. Iremos assistir, de forma gradual, uma maior procura por perfis de regulamentação, política e regulação, assim como profissionais na área de contabilidade e impostos.
Estes Robôs-Conselheiros apresentam-se como um serviço de investimento automático, fazendo a gestão das ações e dos títulos dos utilizadores, com um custo bastante inferior ao que seria aplicado se o serviço fosse prestado por gestores humanos. De acordo com um relatório recente da empresa KPMG, as plataformas de consultoria que contam com a ajuda destes Robôs-Conselheiros irão gerar 2 triliões de euros de ativos até 2020. Existem já várias empresas europeias que prestam estes serviços, como a Scalable na Alemanha e na Áustria, a Truewealth na Suíça, a Yomoni em França e a Easyvest na Bélgica.
O Robô-Conselheiro presta o mesmo serviço que um Gestor de Contas, com um custo muito mais reduzido, tendo ainda o benefício de trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, independentemente do fuso horário e não tendo reações emocionais ou irracionais que poderão baixar a produtividade.
Esta tendência está em claro crescimento, o que irá gerar uma forte procura de perfis como engenheiros de software, engenheiros de desenvolvimento de aplicações móveis, investigadores comportamentais e também profissionais de segurança cibernética.
Tem vindo a notar-se uma clara mudança ao nível da banca, verificando-se uma tendência preferencial pela banca online e, de acordo com uma pesquisa da empresa Intelling, prevê-se que as transações de carteira digital, na União Europeia, tenham um crescimento de 61,8% nos próximos quatro anos. O serviço de pagamentos móveis Swish, de origem Sueca, é já utilizado por todos os grandes bancos nos Países Nórdicos e em algumas Start-ups francesas são também prestados serviços similares, como é o caso da Kwixo e da Buyster. Em multinacionais como a Apple, Google e Samsung são notórios os investimentos feitos nesta tecnologia.
“A digitalização é um tema de extrema importância, uma vez que os bancos têm vindo a deparar-se com custos elevados e muita pressão para a obtenção de lucro”, defende Stephan Surber, colaboradora da divisão de Banking & Financial Services na Michael Page Suíça. Acrescenta ainda que “a startups fintech que tenham um foco forte na inovação tecnológica irão continuar a crescer. Existem ainda empresas de fintech na Suíça que estão a expandir os seus serviços para mercados emergentes, onde é notória a falta de bancos. Com o desenvolvimento desta nova tecnologia, as pessoas podem simplesmente efetuar pagamentos através do seu telemóvel, mesmo que estejam no meio do nada”.
Esta nova tecnologia irá aumentar o número de ofertas de trabalho para profissionais de Tecnologias da Informação, como Software e desenvolvimento de aplicações móveis, designers experientes e bons analistas de dados. De acordo com Minh Truong, Manager da divisão de Sales & Marketing da Michael Page Bélgica, existirão também oportunidades de emprego para candidatos de outras áreas profissionais. Ainda de acordo com Minh Truong, “recrutamos, por exemplo, muitos candidatos para a Worldline, uma empresa que desenvolve soluções para pagamentos digitais. Tenho a certeza de que encontraremos mais clientes com este perfil num futuro próximo”.
O Peer-to-peer lending, também conhecido como P2P lending, estabelece uma conexão automática entre mutuantes e mutuários. As empresas de P2P lending prestam serviços exclusivamente online, permitindo diminuir as despesas gerais e prestando assim um serviço mais económico do que as instituições financeiras tradicionais. Segundo um estudo do Cambridge Center for Alternative Finance, França, Alemanha e Holanda são os maiores mercados de P2P lending, seguidos pela Finlândia, Espanha, Bélgica e Itália.
“Esta é, definitivamente, uma indústria em crescimento na Europa", afirma Christoph Trauttenberg. Acrescenta ainda que “estamos a trabalhar atualmente com uma empresa que oferece este tipo de serviços e colabora com grandes bancos, visando conseguir reduzir os custos dos seus clientes, num valor que pode chegar aos 200.000 euros. Nós ajudamo-los a encontrar vários Gestores nacionais.”
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