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Falamos diversas vezes sobre“ equilíbrio entre vida profissional e pessoal”, mas será que realmente existe? Qual o seu significado – e pode ser uma realidade nesta era de conectividade?
Ao longo da última década, a tecnologia tornou-se uma parte cada vez maior da nossa vida profissional. As empresas oferecem regularmente telemóveis, portáteis e, ocasionalmente, tablets aos colaboradores. Muitos profissionais portugueses utilizam estes dispositivos para fins pessoais fora do escritório, dissipando o limiar entre trabalho e tempo livre.
Esta dissipação do limiar sobre o que constitui “trabalho” e “tempo livre” tem impacto na felicidade. Como é que os colaboradores se sentem face à sua vida profissional – e privada?
A Michael Page analisou este fenómeno através de um estudo que contou com a participação de 768 inquiridos em Portugal, durante o mês de Junho de 2018. Os resultados demonstram uma clara dissipação entre vida profissional e profissional, com 67% dos profissionais portugueses a utilizar dispositivos relacionados com trabalho durante a semana, fora das horas laborais.
A expressão “estar sempre conectado” nunca foi tão verdadeira. Três em quatro pessoas têm pelo menos um dispositivo (telemóvel, portátil, tablet) da empresa. Quando questionados relativamente ao uso que lhe dão, 55% afirma que utilizá-lo apenas para fins profissionais. Todavia, quanto mais sénior é o profissional, mais as fronteiras se esbatem. 68% dos profissionais que não gerem equipas afirma utilizar estes dispositivos apenas para fins profissionais, enquanto. Nas funções de management, esta percentagem cai para 48%.
Três em quatro pessoas concordam que os seus dispositivos de trabalho mudaram as suas vidas; com quase metade a afirmar que esta foi uma mudança negativa. Os dados afirmam que a vida profissional está a invadir a pessoal. 66% das pessoas responde a emails ou realiza telefonemas profissionais fora do horário de trabalho, durante a semana. Será esta a nova norma para os colaboradores e os seus managers? E porque se verifica esta tendência?
Existem duas razões principais pelas quais os colaboradores se conectam ao trabalho fora do seu horário – por responsabilidade (85%) e por obrigação (27%).
Curiosamente, 14% dos inquiridos afirma trabalhar durante o seu período de férias. Mesmo que se refiram a verificar o email ou a atender uma (ou duas) chamadas, será que isto significa que a desconexão do trabalho é um desafio cada vez maior no século XXI?
As leis de trabalho Europeias e Portuguesas existem para proteger os trabalhadores da sobrecarga laboral, stress e desgaste, mas serão adequadas? O trabalho remoto pode ser uma boa solução para ajudar empregadores e colaboradores a encontrar o equilíbrio.
O trabalho remoto permite que os colaboradores trabalhem fora do escritório, por norma voluntariamente, utilizando dispositivos que a empresa fornece.
Um dos benefícios que esta ferramenta acarreta para o colaborador (manager ou não) é o aumento do controlo que tem da sua agenda – significando que consegue obter um maior equilíbrio entre a sua carga laboral e outras responsabilidades. Quase 60% dos inquiridos tem esta oportunidade e 51% concorda que tem um impacto positivo no equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
O estudo demonstra que 64% dos colaboradores está satisfeito com o seu equilíbrio entre vida profissional e pessoal, a todos os níveis. Aqueles que têm a possibilidade de trabalhar remotamente afirmam ter um melhor equilíbrio, mas 54% declara não ter essa opção.
Sobre o estudo
Amostra: o estudo foi realizado através de uma amostra constituída por 768 pessoas em Portugal, incluindo desempregados, colaboradores e managers.
Metodologia: a representatividade da amostra é assegurada por ajustes nos dados (género, ocupação, proporção de pessoas empregadas).
Método de recolha de dados: as entrevistas consistiram em questionários online realizados em Junho de 2018.
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