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Apesar de os diferentes setores exigirem um conhecimento e competências específicos, existem algumas competências fundamentais que são relevantes de forma transversal. Numa era de competências fluídas e de carreiras não lineares, nunca foi tão importante desenvolver um conjunto de competências transferíveis, que lhe podem ser úteis em qualquer setor. Eis as competências transferíveis com maior procura para o ano de 2021.
Ter capacidade de adaptação à mudança é um elemento importante para a maioria das empresas durante tempos de incerteza.
Numa altura de enorme mudança, a capacidade de adaptação constitui uma competência cada vez mais importante de possuir. Os empregadores pretendem contratar colaboradores que possam trabalhar de forma eficaz durante alturas de cargas de trabalho e pressões acrescidas, ou pessoas que consigam mudar facilmente para uma função diferente quando necessário. A capacidade de adaptação de uma pessoa pode ser desenvolvida ao longo de uma carreira à medida que ultrapassa diferentes desafios, mas os profissionais que pretendem dominá-la devem estar dispostos a aprender. O que funciona atualmente pode não funcionar no futuro; por isso, é essencial contar com uma estratégia de mudança em todos os momentos.
Na nossa era tecnológica, nunca foi tão gratificante ter um espírito inovador e visionário.
A mudança radical da transformação digital foi o catalisador do impulso para que as empresas precisassem de indivíduos inovadores no mercado atual. Uma pessoa inovadora que consiga transformar as suas ideias em perspetivas comerciais tem uma procura elevada por parte dos empregadores. As ideias que podem poupar tempo e dinheiro a uma empresa, tornar um processo mais fluído e estimular a equipa serão sempre bem acolhidas. Numa atmosfera que fomenta a inovação, os profissionais que não têm limites e que demonstram a sua capacidade de inovar e pensar de forma estratégica serão intervenientes fundamentais. Espera-se que este importante conjunto de competências só venha a ganhar uma maior popularidade entre os empregadores.
As pessoas proativas constatam problemas antes de ocorrerem ou encontram novas oportunidades sem lhes ser solicitado.
Vale sempre a pena ser proativo. Esta situação não se baseia apenas em ir além do que é solicitado relativamente a um cargo específico e em mostrar iniciativa, baseia-se também no desenvolvimento de competências numa base contínua através da exposição a um leque mais vasto de experiências. Os indivíduos proativos não esperam que surja uma oportunidade ou que um problema se apresente; estes já estão a pensar mais à frente e estão ativamente determinados em encontrar uma solução. Os indivíduos dinâmicos e proativos conseguem adaptar-se facilmente sempre que necessário. Uma elevada proatividade melhora a produtividade que pode, depois, dar origem a maiores recompensas para uma organização como um todo.
A colaboração da equipa em projetos e a partilha de ideias constituem uma excelente forma de fazer as coisas.
O trabalho em equipa constitui uma base essencial de quase todas as operações empresariais. Saber trabalhar em equipa é uma competência particularmente fundamental numa altura em que a velocidade e a qualidade se encontram na essência primordial do sucesso empresarial em condições de mercado difíceis. Por isso, não é invulgar que os centros de avaliação levem a cabo atividades em equipa ao contratar novos colaboradores, nas quais a capacidade de um indivíduo colaborar com as outras pessoas é tão importante como o conhecimento e as competências pessoais. Uma equipa com um bom funcionamento é mais feliz e mais produtiva – e isto aplica-se a todos os níveis dentro das organizações.
A capacidade de trabalhar de forma rápida e eficaz é essencial à medida que os sistemas e as novas formas de trabalho evoluem.
Todas as empresas irão enfrentar desafios, por isso, a capacidade de resolução de problemas tornou-se uma competência altamente procurada. Uma nova solução para um problema crescente normalmente requer pensamento lateral, bem como uma abordagem inovadora em relação a cenários difíceis. Por isso, a resolução de problemas constitui uma competência fundamental a todos os níveis de categorias superiores. No entanto, os peritos em resolução de problemas irão também precisar de outras competências, como a inteligência emocional, as competências de investigação e a capacidade de gestão de riscos. Estes irão precisar de saber quando resolver um problema de forma intuitiva e esta situação irá consolidar a sua posição valiosa no mercado, tornando-os indispensáveis.
Fazer face aos desafios de um mercado incerto requer uma verdadeira força de carácter.
Com a incerteza económica a colocar desafios comerciais, a resiliência constitui uma competência cada vez mais fundamental de possuir. Para entender verdadeiramente a importância da resiliência para o indivíduo, é primeiro essencial compreender o respetivo significado. Tal como o filósofo Friedrich Nietzsche, numa frase célebre, disse, "Tudo o que não nos mata, torna-nos mais fortes". Uma forma de interpretar esta afirmação é que, para ser resiliente e forte, deve aceitar as situações difíceis e trabalhar com as mesmas, não as devendo combater. As pessoas resilientes irão mais provavelmente encontrar oportunidades na adversidade e sair fortalecidas pela experiência.
Permanecer curioso ao longo de toda a sua carreira é a melhor forma de resolver problemas.
O conhecimento obtido sugere que a curiosidade começa a esmorecer na maioria das pessoas quando entram na idade adulta. No entanto, os complexos problemas empresariais do mercado atual requerem um pensamento "fora da caixa". A curiosidade é cada vez mais importante, tendo o Fórum Económico Mundial recentemente indicado a curiosidade como uma competência essencial para a próxima geração de trabalhadores. Esta situação é particularmente pertinente numa altura em que a IA e a automatização estão a ganhar importância. Em última instância, um robô nunca conseguirá imitar verdadeiramente a curiosidade humana e quando combinada com competências relacionadas como a resolução de problemas e a proatividade, a curiosidade será útil aos indivíduos em todas as fases da sua carreira.
Um traço de liderança fundamental é a capacidade de compreender e gerir as suas emoções.
Nunca foi tão importante ter a capacidade de colaborar de forma eficaz com os colegas. Por isso, a inteligência emocional (IE), a capacidade de compreender e gerir as suas emoções, está a tornar-se uma competência cada vez mais desejável para os empregadores. Para que a IE seja eficaz, tem de começar ao nível do indivíduo. Não é possível transmitir ou reforçar o bem-estar, a melhoria e o sentido de identidade das outras pessoas sem primeiro compreender como é que age num nível emocional. Aquilo que distingue os dirigentes é normalmente o seu nível de inteligência emocional e são essas competências que ajudam a desenvolver uma força de trabalho mais colaborante, feliz e motivada.
Mostrar empatia requer que se coloque no lugar dos seus clientes e colegas.
A empatia é definida como o impacto emocional que um indivíduo ou uma organização tem nas pessoas – quer sejam colegas, clientes ou a sociedade em geral. A empatia é uma competência adquirida e as pessoas que a tiverem desenvolvido tendem a desenvolver melhores relações de trabalho, ser mais produtivas e ser melhores dirigentes.
Apresentamos uma análise salarial de diversas funções nos diferentes setores de atividade.