Vivemos num contexto macroeconómico positivo, mas muito complexo e com algumas nuvens ameaçadoras no horizonte – guerra, inflação, aumento das taxas de juro…  Nunca foi tão importante atrair e reter o melhor talento, crítico para o sucesso das empresas.

Nas Eight Executive Trends de 2021, previmos que o trabalho híbrido estaria aqui para ficar – apesar de algumas vozes dissidentes como a de Elon Musk no recente episódio. Hoje, os candidatos esperam flexibilidade. Num inquérito que realizámos, 60% referiram procurar um projeto remoto ou híbrido.

Isto coloca o papel dos RH numa posição de grande relevo, num ambiente cada vez mais digital e com variantes complexas para gerir – equipas remotas, saúde mental e bem-estar, diversidade…

Os atuais gestores de RH têm de ter excelentes competências sociais, mas também a capacidade de aceitar a transformação digital, adotando ferramentas tecnológicas para construir uma cultura inclusiva que una equipas dispersas e diversificadas e crie um sentimento de pertença.

Para tal, a empatia e skills de liderança são fundamentais, mas também o é a fluência tecnológica e um afinado sentido de negócio, recorrendo à captação e análise de dados para monitorizar o desempenho, motivação e tomar decisões.

Uma forma de garantir que todos são tratados de forma justa é implementar políticas uniformes, relativas a temas como horários, inquéritos de satisfação, segurança informática e avaliação de desempenho. Em casa ou no escritório, nenhum colaborador deve sentir-se em desvantagem devido ao seu local de trabalho.

Na atração de talento, os gestores de RH mais bem-sucedidos compreendem que ajustar o processo de recrutamento à nova realidade envolve mais do que simplesmente passar dos canais tradicionais de contratação para o online. Atualmente, as empresas podem procurar candidatos a nível global, tornando o mercado de talento muito mais dinâmico. E se considerarmos que os melhores profissionais mudam de emprego por vontade – e não por necessidade – ter um forte employer branding é essencial.

O papel é dos HR é atualmente muito mais do que algo secundário ou que apenas importa em gestão de crise. São uma figura chave, com uma influência inegável. Devem impulsionar o negócio através da preocupação com o seu recurso mais valioso, as pessoas, enquanto abraçam as vantagens mas também os desafios que a digitalização acarreta.

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