No mundo existe apenas uma constante: tudo é inconstante! 2022 não será exceção. Em ano de eleições extraordinárias em Portugal, com um conflito armado a leste da Europa e um ainda imprevisível regresso ao “normal”, mudança e volatilidade serão palavras de ordem. Mas como serão as empresas e profissionais impactados?

Muitos países falam na Grande Resignação. Embora em Portugal esta tendência tenda a ser mais diluída, poderemos sentir alguns ecos. A rotatividade de colaboradores continua  aumentar, à medida que o trabalho híbrido e remoto se tornam a norma.

Com cada vez mais empresas a contratar remotamente, as chefias têm acesso a um maior número de profissionais, que por sua vez acedem a um mais vasto leque de oportunidades.

Os dias em que uma carreira bem-sucedida era maioritariamente definida pela estabilidade terminaram. 62% dos candidatos que questionámos num estudo ou já mudaram de carreira (38%) ou estão no processo de mudança (24%). Apenas 10% afirmaram que nunca pensaram mudar o seu percurso profissional.

Por outro lado, o enfraquecimento das ligações emocionais é inevitável; o que para muitos se traduz numa quebra da ligação para com a empresa. No entanto, tornar obrigatório um regresso a full-time ao escritório poderá levar apenas a mais rotatividade.  É impossível voltar atrás: a digitalização do trabalho impactou fortemente a gestão dos recursos humanos e a agilidade e flexibilidade são essenciais para recrutar e reter.

A Gestão de RH torna-se assim mais complexa. O talento está mais exigente e manter os colaboradores motivados é um verdadeiro desafio. Os benefícios devem garantir, simultaneamente, um nível de paridade para toda a empresa e personalização suficiente para irem de encontro às necessidades específicas de grupos de colaboradores.

Por outro lado, a pressão por parte dos profissionais perante os hot topics da atualidade: sustentabilidade, Diversidade & Inclusão, saúde física e mental, flexibilidade e cibersegurança, manterá os líderes bastante ocupados.

Várias questões se levantam e nenhuma terá uma resposta fácil. De modo muito resumido, um dos segredos estará numa abordagem transparente, imparcial e que coloque as pessoas em primeiro lugar. A liderança empática será fundamental para desenvolver a confiança e um sentimento de pertença. Ao recorrer a uma comunicação aberta e à empatia, os líderes podem lançar as bases para uma cultura atenta e muito mais atrativa.

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