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As vantagens de uma cultura de trabalho diversa e inclusiva são importantes, não apenas em termos de resultados, mas também para a satisfação dos colaboradores. Essa é uma das razões para que uma empresa seja atrativa para captar novos profissionais. No setor financeiro, em particular, a implementação da Diversidade e da Inclusão (D&I) é fundamental para reforçar a representação dos grupos minoritários.
Em geral, as empresas de maior dimensão têm conseguido adaptar-se, através da criação de uma cultura diversa e inclusiva. Como resultado, reestruturaram a sua estratégia de contratação, o que implicou um resultado positivo na sua cultura. Em comparação com outros setores, o setor financeiro está, em alguns aspetos, relativamente equilibrado e demonstra um elevado nível de disposição para adotar a diversidade e a inclusão.
A diversidade permite que uma empresa se transforme e evolua, baseando-se nas diferenças e colaborações, e muitas empresas estão atualmente a aplicar essa estratégia. Quando a diversidade é um fator de equilíbrio das pessoas de determinados grupos demográficos, a integração é um reflexo da cultura da empresa. Neste sentido, também a cultura de integração deve ser estabelecida a partir do topo da empresa, passando das chefias até outras estruturas mais abaixo, e sendo adotada por todos os que fazem parte da organização.
A melhor forma para que uma empresa melhore em matéria de D&I é estabelecer uma agenda: em primeiro lugar, identificar as lacunas em termos de diversidade e inclusão; em segundo lugar, convencer os líderes da organização sobre a importância de uma estratégia, e por fim, estabelecer os valores da empresa definindo os seus objetivos em termos de D&I. Neste contexto, a importância das soft skills é fundamental para a mudança. As empresas devem, em primeiro lugar, aceitar as necessidades dos seus colaboradores e articulá-las com os objetivos do negócio, admitindo e aceitando a mudança.
Uma boa estratégia de diversidade e inclusão converteu-se num requisito dos candidatos das empresas. Ter empatia, comunicação, ser visionário e ter capacidade para a gestão da mudança, transformaram-se em requisitos chave. Uma vez definida a visão da empresa sobre a diversidade e a inclusão, o próximo passo é a implementação: transmitir conhecimento, incentivar os colaboradores a participar e partilhar ou estabelecer mentores, são algumas das ações que se podem realizar. É essencial que o departamento financeiro compreenda bem a visão da empresa e saiba aplicá-la. Tal, é de extrema importância para o processo de contratação, mas também no decorrer do processo de acolhimento, ou seja, de on boarding de novos empregados, com o objetivo de ajudar a empresa a criar uma cultura verdadeiramente inclusiva.
Uma vez integrada a D&I na empresa, o passo seguinte consiste em medir e supervisionar eficazmente o compromisso dos seus colaboradores. Este acompanhamento pode variar de uma empresa para a outra, mas um aumento anual no equilíbrio entre géneros ou minorias é considerado como uma evolução muito positiva. Quando se identificam melhorias na área de D&I, o último passo consiste em celebrar este acontecimento. Neste sentido, é importante distribuir os resultados positivos de D&I no interior e fora da organização, ou seja, fazer com que os colaboradores se sintam orgulhosos e, por outro lado, posicionar a empresa como aceitando a diversidade, o que é fundamental para captar novos e potenciais colaboradores que estão a considerar as suas opções.
No entanto, a diversidade não se resolve apenas com a contratação. É importante garantir que os colaboradores de diferentes backgrounds se sintam totalmente incluídos e envolvidos de forma “empoderada” com a organização.
Está ainda comprovado que um programa de inclusão é essencial para atrair candidatos de alto nível. E, independentemente de assumir que ter estratégias de D&I no local de trabalho é eticamente correto, ter um programa de inclusão sólido, também pode contribuir para aumentar as receitas, dado que está demonstrado que as culturas de trabalho com pessoas de diferentes contextos, são mais eficientes e proporcionam um ambiente mais feliz.
As empresas que expandem as suas práticas de gestão e contratação, colocando as prioridades na diversidade e na inclusão, têm tendência a obter melhoramentos que incluem ganhos mais elevados, maior rapidez na resolução de problemas e elevados níveis de envolvimento dos colaboradores.
Para as empresas que não têm ainda uma história de diversidade e inclusão, ou para as que pretendem melhorar as suas condições de ambiente de trabalho, o desafio é tornarem a transição o mais suave possível.
Os líderes financeiros devem considerar, efetivamente, as vantagens de um programa de D&I. Assim, o compromisso por parte da direção na construção sustentável de uma cultura de integração, contribuirá para um aumento da retenção dos colaboradores e, consequentemente, para uma maior produtividade.
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